22 junho, 2008

Um dia de domingo


A manhã estava de calor mas não muito, vento não dei por ele, e o tempo que estive na praia foi bem agradável. O mergulho faz-me falta e depois de 6 dias de trabalho com outros 6 pela frente, sabe bem descontrair um pouco, relaxar, ler, ouvir música olhar o mar e deixar que ele me chame para que eu entre nele como ele está sempre dentro de mim.
O meu filho e a minha nora vinham almoçar mas isso não é coisa que me obrigue a ficar em casa uma manhã inteira. Assim tive tempo para ir à praia, às compras, encher o depósito e esperar alguns minutos porque é a gasolina mais barata do distrito de Lisboa mas parece que muito pouca gente deu por isso, ou simplesmente não fica em caminho. Sorte a minha que fica mesmo no meu caminho a maior parte das vezes que ando de carro.
Pois foi pôr o almoço no forno, tomar um belo duche e entretanto lá chegaram os meus "convidados". Tinha saudades do meu filho que já não via desde que ele se deslocou numa correria de Santarém porque se assustou com um telefonema da avó sobre o meu estado de saúde... já se sabe como é: as pessoas de idade vêem as coisas sempre um pouco mais negras do que são na realidade.
De modos que as notícias não são grande coisa. Os combustíveis continuam a sua escalada aos Himalaias sem que ninguém responsável faça o que deve, ou seja, ser responsável... Da Europa à Ásia toda a gente protesta, há brigas, mortos e feridos e presos... No Zimbabwue tudo como dantes no quartel de Abrantes, Mugabe lá continuará a delapidar o pouco que resta do país, de sorriso nos lábios como se os atentados contra os direitos humanos não existissem no seu país... apesar de negro consegue até ter um sorriso deslavado. E se me quiserem processar por racismo façam favor. Quero ver quem conseguirá provar que o que digo não é verdade e que o homem não apresenta o mesmo sorriso deslavado frente às televisões de todo o mundo.

Sem comentários: