Ainda não ouvi à senhora Arroz nem ao seu patrão uma palavra sobre o Zimbabwe ou as atrocidades cometidas por Mugabe... longe de mim afirmar que nenhum dos dois se pronunciou sobre isto. Afinal o que não deve faltar são jornalistas daqueles bem abelhudos e chatos a fazerem perguntas aos dois. Mas com certeza eu não estou 24 horas a ouvir notícias, era bom que eu não tivesse que ganhar o pão para a boca e pudesses estar a gozar a vida como o senhor Vale e Azevedo que escolheu para viver a minha mais do que estimada cidade de Londres... seja como for ainda não ouvi uma palavra à senhora Arroz que há-de ter as suas origens tal como Obama em África. A diferença é que Obama se orgulha de ser quem é, de ter vindo de onde veio e a senhora Arroz deve pensar que passa por europeia ou asiática ou esquimó, sei lá... Talvez se ela seguisse o caminho do Michael Jackson ainda conseguisse convencer alguém de que as sua origens não são africanas. Mas pelos vistos ela está mais interessada no petróleo do Iraque que na miséria do Zimbabwe. É que com certeza ela não tem, infelizmente, como Obama uma avó num país lindíssimo chamado Quénia. Nem orgulho de ter ascendência no mais belo continente à face da Terra.
Não se admirem de eu estar aqui a bater na senhora Arroz, em vez de bater no patrão dela. Porque aquilo é como certas casas. Cá fora quem manda é ele, mas dentro de casa quem canta é a galinha... E ela não dá sequer um pio para condenar Mugabe... ou dá. E eu não dei por isso.
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