É o primeiro dia do Verão. A minha estação do ano preferida, chegou finalmente. Há já 15 dias que me sentia no Verão: parece que nasce dentro de mim uma força capaz de superar todos os problemas, todas as mágoas, todas as derrotas, todas amarguras.
E que fiz eu no primeiro dia oficial do Verão? No dia mais longo do ano? Trabalhei. Trabalhei. Trabalhei e pensei no meu querido Prof. Agostinho da Silva "o homem não foi feito para trabalhar...", pois não Prof. sobretudo quando estamos no Verão e há tanta coisa que pode ser feita, quando os dias são tão compridos que chegam para tudo, ou quase tudo (confesso que por mim, podiam ser ainda um pouquinho maiores).
Mas hoje foi assim. Não precisei de ouvir as notícias para perceber logo que saí de casa que os combustíveis quiseram festejar o Verão e aumentaram: deve ser para a malta ficar um pouco mais por casa a fazer limpezas ou coisa que o valha... Uma manhã tranquila (cedo, claro) na Marginal de Cascais. A maior parte das pessoas dormia mas já havia muita gente no paredão de Oeiras a caminhar ou a correr, reparei enquanto passava por Santo Amaro, onde parece que ao fim da tarde houve bordoada a sério... por acaso quando voltava para casa estranhei ver tantos polícias na marginal naquela zona, mas foi antes das 5 da tarde. Lisboa estava completamente adormecida e levou um dia modorrado com o calor. A loja dos chineses estava aberta e até comentei com um colega que não percebo porque eles mantêm a loja aberta todos os dias. Ao sábado e domingo não se vê lá ninguém. Mas eu acho que eles não pensam como o o meu Prof. de estimação e acham que o homem não só nasceu para trabalhar como só deve viver para o trabalho... vá-se lá a saber como eles arranjavam tempo para se reproduzirem tanto que tiveram que ser impelidos a não ter mais do que um filho...
Vou ficar por aqui, porque este resumo vai longo e eu estou num daqueles dias em que ninguém me cala, pois passei o dia a trabalhar sem ter com quem dar dois dedos de riso... julgavam que era conversa? Não. Eu gosto mesmo é de rir.
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