Vou retomando o meu dia a dia sem grandes pressas, tentando refrear a minha maneira de ser, talvez uns comprimidos cor de rosa venham a calhar, ou serão, brancos, amarelos, azuis... tanto dá, o que é preciso é que eu comece calmamente a preparar-me para um dia a dia normal e ainda por cima o boletim meteorológico anuncia o calor e quem sou eu para duvidar...
Olho o Tejo e vejo um enorme edifício de vários andares a sair a barra e pergunto-me para onde irá e penso gostava de me fazer ao mar mas não numa daquelas cidades flutuantes... o que eu queria mesmo era dar a volta ao mundo num veleiro, de preferência solitário, daqueles que vão atracando em todos os pequenos portos e fazendo amigos de todas as nacionalidades como me aconteceu com o meu navegador solitário, reformado da Citroen francesa que ia fazendo escala em todos os portos e depois ficava à espera da mulher e do filho que chegavam de avião e partiam do mesmo modo e ele continuava solitariamente a sua viagem num pequeno veleiro, construído por si mesmo, à roda do mundo... ou à volta como quiserem os vocábulos hoje não me importam o que me interessa hoje é que me apetece viver de um modo diferente daquele que tenho vivido, apetece-me sossego, apetece-me uma viagem por mar, não numa cidade flutuante. Num pequeno veleiro.
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