26 maio, 2008

Vá-se lá embora dona mancha!


Pois a vida é assim, às vezes as contas saem furadas, julgava eu que hoje finalmente retomaria a minha vida laboral, mas ainda não foi desta, depois de ter ido buscar os resultados dos exames feitios para mostrar hoje à pneumologista, ela torceu o nariz, enfiou-me mais um atestado nas mãos e disse trabalhar já nem pensar...
Não é que eu esteja muito preocupada, sinto-me quase bem, hoje andei bem 4 Km ao todo, cansei-me é claro mas também depois de tanto tempo sem andar não podia ser de outra maneira, mas fiquei desiludida porque queria voltar ao meu ritmo de vida normal e acho que ninguém está preparado para de um dia para o outro, assim de repente, adoecer com tal gravidade, ficar sem poder falar ou rir ou fazer por si só as coisas mais simples do dia a dia.
Tenho esperança que o raio da mancha no pulmão decida tão rapidamente partir quanto decidiu instalar-se no meu corpo, fazendo dele a sua casa e da minha vida um quase deserto sem sentido que não seja, seguir à risca todos os conselhos médicos, fazer exames, ir a consultas, enfim aquele cansaço que só sabe quem por elas passa e que eu tenho tido a sorte de escapar, mas desta vez fui apanhada na curva à saída de umas miniférias, isto não é coisa que se faça a ninguém dona mancha no meu pulmão esquerdo! A ver se me faz o favor de desaparecer da minha vida rapidinho, está bem?

1 comentário:

Unknown disse...

Tudo vai correr bem, Eduarda. Desejo-o fortemente.

Eduardo Aleixo