10 maio, 2008

Eu sei que sou capaz


Senti-me agora com um pouco de disposição para vir aqui, quanto mais não seja para explicar que a minha ausência se deve a doença grave que me tem deixado prostrada dias a fio na cama.
Hoje sinto-me um pouquinho mais animada, dormi finalmente quase a noite inteira, a tosse vai abrandando e eu começo a pensar que ainda não é desta... Enfim, isso é coisa que não saberemos nunca.
Queria também aqui deixar o meu muito obrigada na forma de abraço a todos os amigos que se têm disponibilizado para me ajudar de todas as maneiras (sabem que eu nunca pensei que tivesse tantos amigos verdadeiros? Certo é o ditado que diz que os verdadeiros se reconhecem na doença e na prisão. Mas eu sou uma mulher de muita sorte, já que tenho tantos...).
Tenho falado pouco porque, como todos sabem, o cansaço que a doença me provoca é tão grande que digo duas palavras e não consigo ir adiante. Felizmente isso também está a melhorar pouco a pouco, se bem que gestos tão simples como tomar banho ou lavar os dentes continuem a deixar-me exausta. Há que ter esperança. E eu tenho. Eu sei que vou ser capaz de vencer este mau bocado. Eu sei que sou capaz.
Deixar aqui a eterna gratidão à minha mãe, que apesar da idade e da falta de saúde, tem cuidado de mim como se eu fosse uma criança indefesa (na verdade é assim que me sinto, mas tenho um pouco de vergonha de admitir)
Não sei quando voltarei a ter coragem de voltar a este espaço, mas que agora possa voltar, pelo menos aqui, ao meu cotidiano.
Beijos e abraços para todos. Com todo o amor e que ainda sou capaz.

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