15 abril, 2008

O país que tenho...


Há uns dias ouvi Jerónimo de Sousa dizer que nem sempre se consegue alguma coisa lutando... mas que não lutando não se consegue mesmo nada. Estou plenamente de acordo. O que me chateia neste país é a (in)acção dos sindicatos.
Vejamos o caso dos professores.
Cerca de 100.000 saíram à rua. Um número mais do que expressivo, sobretudo se tivermos em conta que se trata apenas de uma classe profissional.
Depois disto, os sindicatos pouco conseguem junto do governo. Não aproveitam a oportunidade... que nem foram eles que criaram. Porque a verdade se a quisermos encarar de frente, é que foi a classe que se uniu. Não precisou de sindicatos para coisa nenhuma.
Eu gosto tanto de sindicatos quanto de governos. Hay sindicatos? Soy contra! Hai gobierno? Soy contra.
Está provado que a união faz a força. E os sindicalistas que temos deixam muito a desejar. Se retirarmos Ana Avoila e Bettencourt Picanço, o que resta? Um bando de fulanos que se agacha... Até o Picanço, vejamos, também já o temos visto agachar-se.
Resta Ana Avoila, uma espécie de padeira de Aljubarrota da palvra sindicalista.
Uma tristeza de país, com uma tristeza de sindicatos e com uma tristeza de sindicalistas...
É o que é!

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