Há uns dias ouvi Jerónimo de Sousa dizer que nem sempre se consegue alguma coisa lutando... mas que não lutando não se consegue mesmo nada. Estou plenamente de acordo. O que me chateia neste país é a (in)acção dos sindicatos.
Vejamos o caso dos professores.
Cerca de 100.000 saíram à rua. Um número mais do que expressivo, sobretudo se tivermos em conta que se trata apenas de uma classe profissional.
Depois disto, os sindicatos pouco conseguem junto do governo. Não aproveitam a oportunidade... que nem foram eles que criaram. Porque a verdade se a quisermos encarar de frente, é que foi a classe que se uniu. Não precisou de sindicatos para coisa nenhuma.
Eu gosto tanto de sindicatos quanto de governos. Hay sindicatos? Soy contra! Hai gobierno? Soy contra.
Está provado que a união faz a força. E os sindicalistas que temos deixam muito a desejar. Se retirarmos Ana Avoila e Bettencourt Picanço, o que resta? Um bando de fulanos que se agacha... Até o Picanço, vejamos, também já o temos visto agachar-se.
Resta Ana Avoila, uma espécie de padeira de Aljubarrota da palvra sindicalista.
Uma tristeza de país, com uma tristeza de sindicatos e com uma tristeza de sindicalistas...
É o que é!
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