21 abril, 2008

A escolha que se impõe


A quantidade de tralha/lixo que juntamos ao longo da vida é realmente qualquer coisa de inacreditável. Eu até nem sou de "guardar". Não presta vai para o lixo e pronto. Mas mesmo assim, quando toca a LIMPAR aqui por casa consigo sempre uns bons quilos de lixo.
No trabalho não há tempo para fazer limpezas. É verdade. Nem sequer tenho tempo para arrumar a legislação convenientemente (a ver se numas féria tenho pachorra de trazer as pastas para casa e arrumar como deve ser). Por agora vai continuando a ser metida nas pastas e tenho que fazer um esforço enorme quando tenho que encontrar alguma coisa. Tenho colegas que estão ali há mais de 30 anos e não têm nada. Dizem que nunca precisaram (se precisarem, sempre haverá alguma labrega como eu para ensinar) e não é agora que vão precisar... pontos de vista, métodos de trabalho, nesta altura do campeonato melhor para eles.
O facto é que estamos a preparar-nos para mudar de instalações e eu fui descobrir nas minhas gavetas, canetas giríssimas que me têm sido oferecidas ao longo da vida e que eu vou atirando para ali e que pura e simplesmente, não escrevem porque secaram. E outros instrumentos como calendários (o mais antigo é de 1999) com medidores de temperatura e outras chinesices que fui juntando ao longo dos anos. Eu mesma fico surpreendida com a quantidade enorme de lixo que juntei.
Por ora limitei-me a pôr tudo em sacos. A ver se amanhã antes de mudar ainda tenho tempo de fazer uma escolha. Que espero seja acertada.

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