16 fevereiro, 2008

Um dia como os outros ou talvez não...


Faço a marginal em direcção a Lisboa, atenta ao mar e ao sol envergonhado que vai aparecendo aqui e ali. Vou pensando na quantidade de tarefas que tenho que executar durante o dia e sinto-me capaz de as cumprir. Quando estaciono no parque do Instituto este já se encontra quase cheio, o que quer dizer que muitos colegas hoje fizeram o mesmo que eu e foram trabalhar.
O dia corre bem, dentro da normalidade, vou ouvindo rádio (não digo qual para não ficarem ainda mais vaidosos, mas gosto deles) e nos pequenos intervalos que fazem para notícias ouço o que se passou no Paquistão. Mais um atentadocontra o partdido de Benazir, assassinada há pouco mais de um mês... mais de 30 mortos quase uma centena de feridos a dois dias de eleições. É evidente que algo cheira muito mal no Paquistão...
Entretanto ouço que foi inaugurado o túnel do Rossio. Imagino que muita gente madrugou porque querem ser os primeiros. É uma mania que não faz parte só do nosso país... acho que se trata de uma fobia como qualquer outra. Há gente que quer ser o primeiro em tudo o que se refere a inaugurações. É uma mania como outra qualquer. A mim só me faz confusão porque tenho a mania de fugir de multidões... outra fobia com toda a certeza. Andamos pois todos a precisar de tratamento.
Depois de inaugurar o túnel do Rossio, fazendo uma viagem de comboio acompanhado de mais uns tantos senhores portugueses mas com certeza sem uma multidão em seu redor, o José dirigiu-se ao largo do Rato para ter uma reunião com os professores socialistas. Não sei quantos foram. Não sei quantos são os professores solcialistas nem me interessa. Mas interessa-me a indignação do José perante a manifestação de professores no Largo do Rato em frente ao PS. É percebo finalmente porque cada vez há mais professores no desemprego. É que assim serão com certeza menos os que se manifestam contra as suas políticas de "educação".

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