23 fevereiro, 2008

Que vença o melhor


Parece-me irrelevante que os principais candidatos democratas à presidência dos USA sejam uma mulher e um negro. Não acho que alguém possa escolher alguém para um cargo tão importante com base no sexo ou na raça. Mas parece que é o que está a acontecer. Os latinos e brancos preferem em maioria Hillary e a comunidade negra prefere Barak.
Espero que nenhum deles tente usar qualquer destas condições para apelar ao voto em si. Porque o que importa é o que cada um vale, o que cada um pensa, qual o tipo de política que pretende implementar nos USA. Porque quer queiramos quer não, no fim, tudo isto diz respeito a todos nós, sejamos americanos, sul americanos, europeus, africanos ou asiáticos. Isto diz respeito a todos nós desde que o mundo deixou de ser dividido em duas super potências. A URSSS perdeu. E o mundo ficou simplesmente sem escolha (se bem que a escolha era tão pouca que pouca diferença podia fazer, mas enfim...)
Já agora que afinal isto também me diz respeito, dir-vos-ei que em termos exteriores tanto Hillary como Barak são pessoas bonitas. E com dizia o poeta, beleza é fundamental. Não estou a brincar. Ou estou? Que interessa?
Por mim eu votaria, se me dessem direito a isso, em Barak. Não porque é negro, não porque é bonito, mas porque me parece representar a diferença de todos os estilos de governação que já vimos na Casa Branca. E também porque Hillary afinal até já fez uma perninha quando o Bill foi presidente. Todos sabemos: por trás de um grande homem está sempre uma grande mulher. Por isso, se é verdade que acho que Hillary não seria uma má opção, parece-me que desta vez (finalmente) a questão não é escolher o menos mau mas escolher o melhor. E para mim Barak é mesmo o melhor. Porque representa a juventude, os ideais ainda sonhados e uma reviravolta de verdade na Casa Branca.
Que ganhe o melhor.

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