Voltemos à minha avó e à "roda". Hoje, a propósito de um romance que estou a ler conversava com uma amiga sobre a "roda" e ela, mais nova que eu 10 anos, disse que achava o sistema pavoroso.
Eu, hoje que sei muito mais da vida que quando me falava a minha avó da "roda" e das suas amigas que tinha que tinham sido deixadas na "roda", acho que era um sistema nada mau. Afinal hoje em dia se houvesse uma "roda", será que haveria mães a esconderem a gravidez até ao fim e depois matarem os filhos e deitá-los ao lixo ou congelá-los até arranjar uma boa ocasião para se desfazerem dos corpos?
Hoje mais uma dessas estórias fez parte do telejornal. Não existe semana em que não aconteçam essas coisas.... e é claro que a opinião pública nem sequer toma conhecimento de todos os casos... há com certeza gente que pratica o chamado "crime perfeito" e nunca chega a ser apanhada pelas malhas da lei.
Matar é algo de muito sórdido. Um acto que não pode ter qualquer explicação. Matar um filho, um bebé indefeso então é algo de inadmíssivel e impensável para gente com cabeça assente entre os ombros.
A minha compensação foi conhecer hoje a Rafaela, menina de 4 dias, linda de morrer, filha do meu colega Paulo que se encontra babadíssimo, e com toda a razão, com a sua princesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário