12 fevereiro, 2008

Foi quase como dar a volta na roda gigante

Acho que já referi aqui o facto de ter dado uma queda na rua aqui há uns dias. Na altura fiquei cheia de dores mas depois tomei uns analgésicos e a coisa aliviou o suficiente para eu continuar a fazer a minha vida normal e até um pouco mais do que isso: avarias que quem me conhece bem não estranha.
Acontece que as dores foram piorando, ando mal dormida, é difícil arranjar posição para dormir e para me deitar e levantar pior ainda. Vestir-me tornou-se algo absolutamente devastador... de modo que, como diria o meu amigo Alfredo, tirei-me dos meus cuidados e fui ao médico. O homem palpou-me e mandou-me fazer umas radiografias.
Fui ontem marcar e hoje fui fazer. A clínica é um luxo. Algo a que não estamos muito habituados em Portugal, mas que, pelos vistos já vão aparecendo com mais frequência. Eu é que como sou pouco assídua desse género de coisas fico espantada quando vejo algo com bom aspecto e que até funciona.
Estava marcada para as 17 horas e antes disso estava lá. Havia muita gente para ser atendida, não apenas para fazer exames mas para marcar e receber os que tinha feito. O sistema de senhas é tipo Brisa para quem conhece e realmente foi um pouco demorado até chegar a minha vez, mas depois disso fui atendida em 10 minutos...
O que eu não estava à espera era que me metessem numa cama que resvala e me deixassem de pernas para o ar com uma linda paisagem (para distrair) no tecto.
Custou-me muito fazer os exames porque hoje não tomei analgésicos senão quando cheguei a casa. Conheço-me bem e sei que se não tivesse dores não iria fazer os exames. Por isso se quando entrei na clínica estava cheia de dores, quando saí mal podia dar um passo. Mas como sou teimosa, lá fiz o caminho de volta a casa onde cheguei muito mais tarde do que o costume porque as pernas não obedeciam à minha vontade...
Sei que não estou bem. Se estivesse tinham-me dito. Vou ter que esperar uma semana pelo resultado, mas fica-me na memória o facto de fazer radiografias não num sítio escuro como me recordava mas numa sala bem iluminada e preparada com o último grito da moda para tal efeito.
Em Lisboa!

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