Entre o José europeu de Bruxelas e o José português da Covilhã, caminha o Vladimir. É um bom rapaz este Vladimir, portanto não me admira a recepção que lhe foi proporcionada por este meu país... acolhedor! Muito acolhedor. Tão acolhedor que transtorna a vida de quem quer que seja para acolher o Vladimir...
O Vladimir é muito bom rapaz. Tão bom rapaz que usou todos os meios a que tinha direito para se proteger... por ser tão bom rapaz, tá-se mesmo a ver que precisa de muitos guarda costas e etc., etc., etc. É claro que não bastavam os esforços das forças de segurança portuguesas para garantir a sua integridade física... porque a sanidade mental está tão afectada que tenho a certeza que o nosso escritor e psiquiatra, esse mesmo, o António, não daria conta deste recado... E olhem que ele deu conta da Elisabete que não é um osso fácil de roer, nem para a família, nem para os colegas, nem para os amigos... se é que ela tem amigos... deve ser como o Vladimir e só tem mesmo é inimigos... o que se passa é que o Vladimir tem com certeza o mesmo problema de Elisabete, ou seja, a mania da perseguição... só que ela não tem dinheiro nem para um guarda costas e quando se dirigiu à esquadra da PSP mais próxima a pedir ajuda mandaram-na dar uma volta... com certeza a ver se espairecia os seus terrores...
O Vladimir é muito bom rapaz e hoje emocionou-me de verdade... gostei de ver o rapaz ali, entre dois Josés a defender que se criasse um instituto para a defesa dos direitos humanos... fiquei muito sensibilizada...
Quem parece que não achou muita graça às circunstancias foram os visitantes do oceanário que foram obrigados a interromper a sua visita (paga previamente pois claro!) para que o Vladimir fosse ver as lontras e as garoupas... ah! e os caranguejos do Japão que qualquer dia só se encontram em Portugal...
Volta sempre Vladimir.
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