15 setembro, 2007

"Eu sou daqui, eu não sou de marte..."

e por isso não fui trabalhar hoje. Que bom haver um dia em que podemos dizer, hoje não me apetece ir trabalhar e não vamos e ninguém nos pode exigir um justificação nem marcar falta nem chatear com o que quer que seja. Que bom acordar e pensar no professor Agostinho da Silva esse poço de sabedoria que nos ensinou que "o homem não nasceu para trabalhar mas para criar"... mas sobretudo poder decidir o que fazer sem me sentir culpada nem em falta com ninguém. Que bom...
Sair de manhã cedo e caminhar à beira mar, cantando e fotografando o que me apetece. Cantando sim e por isso é que também digo àqueles que me olham desconfiados enquanto canto e rio na via pública que não sou de marte. É que não sei se os marcianos cantam. Acho que ninguém sabe. Espero que saibam cantar para o bem do universo. Porque cantar e rir são coisas boas e que por enquanto ainda não pagam direitos de autor. Por falar nisso: quem terão sido as primeiras pessoas a cantar e a rir? Bem quase que aposto que o homem primeiro aprendeu a rir, acto que não requer ensinamento e que se pode fazer em qualquer altura sem ser acusado por exemplo de desafinar... é claro que cantar é fácil, muito fácil. Difícil é cantar bem. Mas como diz o poeta, "no peito de um desafinado também bate um coração". Por isso perdoem-me o cantar mal e deixem-me continuar a cantar porque no meu peito também bate um coração.

2 comentários:

Bartolomeu disse...

Ah sim? É feriado em Marte a 15 de Setembro?
O que é que se comemora?
É religioso, nacional, ou pagão?
Não me digas que é dia de ver-o-mar?
Podias-me ter convidado para te fazer companhia.

Maria Eduarda disse...

Bartolomeu, meu querido Bartolomeu, aqui em marte todos os dias são dias de ver-o-mar. Portanto estás convidado para me fazeres companhia sempre que queiras... mas como? bem é muito simples. Como sou eu quem modera os comentários, podes usar este espaço para me deixares um contacto teu (o que prefiras: email, telefone morada...) e eu contacto-te não tendo que me expôr mais do que o estritamente necessário e desejável. Que achas da ideia?