Estou no século XXI neste momento, usando a Internet para me comunicar com o mundo. De manhã estive na pré-história que também se comunica connosco graças às novas técnicas arqueológicas ao dispor do homem. São os avanços da civilização. Às vezes parece que nem sempre sabemos muito bem o que andamos a fazer, mas de vez em quando lá acertamos uma e é uma festa.
Não é a primeira vez que sigo indicações na estrada, quando me encontro com todo o tempo do mundo para as seguir. Esta manhã acertei na primeira indicação e consegui ver um menir e um cromeleque, dos maiores da península ibérica, com um conjunto de 92 menires, supõe-se que de um total de mais de cem.
Depois tentei a indicação na estrada de recinto megalítico, com o desenho de uma anta. Fiz a estrada de uma lado para o outro e não consegui ver qualquer recinto a não ser o de uma unidade de vitinicultura... para muitos seria com toda a certeza mais importante. Acontece que não era exactamente o que eu procurava e por isso fiquei desiludida.
A seguir segui a placa para a gruta do Escoural... hoje é que seria bom, hoje tinha todo o tempo do mundo, hoje é que conheceria a famosa gruta...
Pois é. Encontra-se fechada (temporariamente dizia a indicação), mas pelos vistos sem tempo determinado para reabrir...
Isto é o tipo de coisa que não pode acontecer numa terra que procura o turismo como saída para a desertificação. Via alguns turistas em Évora, mas não acredito que fiquem muito bem impressionados com coisas deste tipo.
Ontem visitei o templo de Diana. Não meus amigos. É claro que conheço o templo de Diana há muitos anos. Mas nunca o tinha visitado de noite. Como todas as coisas, diferente conforme a luz ou a falta dela, ou à luz do sol ou à luz artificial.
Deixo-vos uma das fotos que tirei e digo-vos que quando puderem façam como eu: visitem o templo de Diana à noite. E como eu, tomem a bica de frente para o templo... em vez de frente para o mar como é meu costume.
É que às vezes é preciso variar.
2 comentários:
De frente para o mar, né? pois...
Mas sabes? Apropósito da tua observação acerca da necessidade de alterar certas atitudes e hábitos se se pretende qualificar o turismo que o país tem para oferecer.
Um pouco abaixo do Templo de Diana, no largo onde habitualmente estão estacionadas as caleches puxadas por equídeos (apreciaste o termo?)encontra-se uma igreja enorme, antiga, aberta. Mas para se visitar, é necessário pagar. Confesso-te, foi a primeiríssima vez que encontrei uma situação destas.
Que sorte a tua Bartolomeu! O que é raro é encontrar as que não precisamos de pagar para visitar... e a situação vem piorando de há uns anos para cá. E claro que sei muito bem a que igreja te referes. Até a fotografei também nessa noite.
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