28 julho, 2007

A culpa do anticiclone

Tenho cá para mim que o anticiclone dos Açores é o culpado de tudo que vai acontecendo neste cantinho do mundo. A saber:
As gémeas loura e morena querem dar trabalho à procuradora Maria José Morgado. Ai meninas, meninas, deixem a senhora procuradora ir de férias que diabo, ninguém é de ferro e o Jorge Nuno também precisa de descansar das vossas lindas carinhas. Ou será que depois da loura viverá com a morena, só para variar? Quem pode explicar um tal desentendimento entre duas gémeas em tudo idênticas à excepção da cor do cabelo, senão o anticiclone dos Açores?
O José foi para (ou ao?) Algarve. Ouvi dizer que ia de férias mas hoje ainda andava a apregoar investimentos no Algarve (ou será Allgarve) que incluem a duplicação das unidades hoteleiras de 5 estrelas. Agora é que os portugueses se piram todos para Torremolinos e Benidorme. Pois é. Querem transformar o Algarve numa espécie de Dubai. Não estou a ver como (falta-lhe o petróleo) mas por outro lado lá está a influencia do anticiclone dos Açores... agora é que ficas rico José Carlos (é um amigo meu, não é o José de todos nós).
O pessoal chega à praia à hora a que eu vou embora. Os raios UV estão altíssimos, mas tirando eu, parece que ninguém se rala... eu se calhar até nem me ralava também não fosse o facto de o meu coração não aguentar, mau grado a paixão que tem por sol e mar. Mais uma vez, de quem é a culpa? Claro: do anticiclone dos Açores que se deslocou do sítio onde tem estado sempre muito sossegadinho. Tão sossegadinho que durante os 6 anos que vivi no arquipélago não ouvi ninguém fazer-lhe qualquer referência. E claro que ele já era famoso aqui no "contenente"... foram 6 anos tão sossegados que tive que arranjar três filhos para me entreter senão morria de tédio. E porquê? Porque o anticiclone dos Açores não se manifestava!
Agora que já escrevi uma data de baboseiras deixo-vos em paz... com o anticiclone desassossegado dos Açores, claro!

2 comentários:

Bartolomeu disse...

Descnfio... desconfio, não. Tenho a certeza que tué que és um verdadeiro ciclone Maria Eduarda. Ciclone, não. Furacão! És um furacão da escrita, um furacão das ideias, um furacão da vida, em resumo, és uma mulher-furacão.

Maria Eduarda disse...

E tu não és nada exagerdao!