Desatenta e avessa por natureza às notícias, só este fim de semana soube que José resolveu processar o meu vizinho do Portugal Profundo, decidindo assim fazer com que um acontecimento já mais do que batido e por isso mesmo esquecido, volte às luzes da ribalta. Cá para mim é "bater no ceguinho", ou "chover no molhado". A estória das habilitações literárias já passou de moda, agora que se chega à conclusão que um curso superior não tem mais utilidade que uma nova oportunidade... e se calhar aí, até estou de acordo com o José. Com o que não concordo é que ele intente uma acção contra o meu vizinho. Primeiro, porque como todos sabem, sou a fã nº 1 do José e ele vai perder a acção está-se mesmo a ver... e eu não gosto que ele perca. Porque cá para nós ele tem aquele feitiozinho assim um tanto ou quanto levado da breca e piora quando perde o que quer que seja. Mas pronto cada um sabe de si... e até há quem diga que afinal o José sabe de todos.
E tanto sabe de todos que lá vi uma mais coisa assim já fora de propósito, quer dizer uma reportagem, em que o José decidiu ir a Amarante só para dizer à população que o vaiou que afinal estavam enganados, que não havia razão nenhuma para o vaiarem, que ele tinha ido ali exactamente para lhes dizer que não o vaiassem, que não tinham razão, que o hospital ia manter-se tal qual como sempre, com todas as valências, etc., etc. Gostei dessa jogada de antecipação do José. Pena que as pessoas não se tenham apercebido a tempo que final andamos todos enganados quanto às suas intenções (boníssimas) e o tenham vaiado daquela maneira. Não foi bonito.
Deixa lá, José. Agora eles já sabem que afinal não és mau rapaz e só queres o bem de todos e vais ver que nas próximas eleições vais ter todos os votos e "botos" de que necessitas para continuares a fazer as tuas boas acções em prole de um povo que nem sempre interpreta muito bem o que ouve nem o o que fazes por ele. "Balha-te" deus.
E tem paciência, José.
1 comentário:
Não duvido que assim vá ser, Maria Eduarda, e que nas próximas eleições vejamos o teu amigo José, ser de novo guindado ao poder, quem sabe se com uma maioria ainda"maior".
Abençoado povo, que os gera, alimenta, educa, elege e ainda lhes agradece quando os enganam e estripam.
Se o nosso Zeca pudesse ver "isto", acredito que iria em peregrinação, qual Egas Moniz de corda ao pescoço, pedir o perdão dos vampiros. Aqueles que comiam tudo e não deixavam nada, que bebiam o vinho novo e dançavam a rumba no pinhal do rei. Ao que parece esses, eram uns santinhos, em comparação a estes.
Do que eu não dúvido é que nós todos somos uns anjinhos... e que anjinhos.
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