Saio em Baker Street pelas 12 horas. Várias saídas do metro estão fechadas pela polícia. Ninguém diz o que se passa. Há problemas, é só o que se ouve. Dou a volta ao quarteirão. Sou obrigada a desviar caminho pela polícia. Não deixam tirar fotos. Amavelmente mas com autoridade. Meto a câmara na mochila e decido voltar para trás.
Ao fim da tarde tento de novo. A polícia mantém-se mas em menor número. De uma saída do metro vejo que surge o pirata das caraíbas, acompanhado por uma bela rapariga. O pirata está vestido a rigor. Sigo-os.
Levam o mesmo rumo que eu: o museu de cera mais famoso do mundo: "Madame Thussaud". Cá fora não há fila para entrar o que considero ser muito bom. O segurança que está a revistar as pessoas olha para o pirata e pergunta-lhe a rir porque se vestiu assim. O rapaz não fala inglês. Em resposta sorri apenas. Observo que tem um belo sorriso. Estou atrás do casal na fila para comprar bilhete.
Já lá dentro tiro várias fotos ao rapaz que se deixa fotografar por toda a gente. É muito simpático. Às tantas vejo-o a apontar uma pistola a Bush. Há gente à minha frente não consigo fazer a foto. Pergunto-lhe em inglês se pode apontar a pistola de novo a Bush. Abre o sorriso e volta a fazer a pose. Sempre pronto.
De todas as vezes que vou a Londres encontro figuras capazes de me encantar. Este pirata das caraíbas italiano é mesmo um cromo!
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