Acabo de ouvir Joe Berardo, segundo a nossa comunicação social, o 10º homem mais rico de Portugal (eu cá sou tão pobrezinha que para mim ele era o segundo logo a seguir ao homem da Sonae e que para além destes o resto eram fífias, parece que mais uma vez a minha ignorancia e desinteresse pelos negócios de cada um me deixam numa posição crítica!). Nunca tive realmente grandes interesses pelas fortunas de cada um. Dinheiro nunca foi coisa que me impressionasse ou que eu ambicionasse. Nem nos jogos da santa casa aposto, tal é o meu interesse por vir a possuir algum dia qualquer coisa parecida com um risco de dinheiro que se veja...
Mas prosseguindo, que eu já sabem, sou perita em começar a falar e mudar de assunto como se estivesse à conversa com a vizinha do lado (que diga-se de passagem, conheço muito mal). Pois o senhor Joe Berardo que eu também conheço muito mal e que agora quis dar um empurrãozinho ao seu Benfica lançando uma OPA sobre o mesmo, desiludiu-me profundamente. É verdade.
Não, não é por ele ser benfiquista que eu cá não faço questão de ser fã do maior clube do mundo. Para mim a ADO está muito bem e fica-me aqui ao pé, o que parecendo que não, é uma vantagem. E até está mais de acordo com o meu reles poder de compra.
É porque o senhor Joe (cá para mim ele é João e tornou-se Joe lá nas South Africa onde foi emigrante...), sofre como qualquer vulgar emigrante do mal de ter esquecido a língua mátria. O homem fala mal português. Muito mal. E eu não acho bem que um senhor tão importante, tão cheio de dinheiro e ainda por cima sócio do maior clube do mundo, que é português, não se tenha ainda dado ao trabalho de contratar um professor que lhe ensine o que não teve tempo de aprender por se ter ocupado apenas a ganhar dinheiro e o relembre do pouco que aprendeu naquela ilha maravilhosa onde nasceu e que pertence ao senhor Jardim.
Vá lá senhor Berardo. Arranje um professor que lhe dê umas liçõezinhas. É que é muito feio um português falar melhor inglês que a sua própria língua... embora eu pense que isto contraria o José. Mas o que é que eu hei-de fazer se é meu destino entrar constantemente em rota de colisão com o José?
É a vida!
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