14 maio, 2007

SÓCRATES E A MADEIRA



Foi assim que a máquina digital captou o rosto do Sr. Engenheiro, perdão, enganei-me, não na maquina digital, mas na designação do título académico...É que não posso, não devo, utilizar a expressão " engenheiro", já que este assunto não ficou, para mim, clarificado. Assim sendo, dizia eu, foi assim que a máquina digital o surpreendeu, tapando o rosto, para não ver os resultados eleitorais do seu partido, na Madeira.

Tapou o rosto de vergonha! Foi, é verdade, uma derrota clamorosa. Eu sei que Sócrates tem dito, assim como os seus inúmeros assessores, analistas e jornalistas, que não foi o povo, que o povo não tem culpa, a culpa está na falta de condições democráticas, no clima de intimidação, etc. Suponho que, ao tapar os olhos, Sócrates começou a ver miragens, alucinou! Perdeu o controlo. Deixou de ser fraterno e camarada. Nem deu uma justificação credível para o facto de ter abandonado o camarada, líder socialista naquela Região. Bem feito, penso eu. Acho que já é tempo de os Partidos naquelas regiões autónomas terem alguma autonomia. E já agora coragem para se baterem contra a ditadura madeirense. Ora aqui é que Sócrates se deixa trair. Se sabia que as tarefas na Madeira eram tão espinhosas, em clima de quase ditadura, por que não foi ajudar o camarada, ele que tem fama de ser tão corajoso? Ou será que isso da falta de condições democráticas é desculpa de mau perdedor?

Eduardo Aleixo

1 comentário:

Maria Eduarda disse...

Ganha a fama e põe-se a dormir...