A directora regional de educação do norte (as minúsculas, são como sempre intencionais) decidiu punir um professor por este ter feito uma brincadeira a propósito da licenciatura do José. José pois. Eu sei lá quando é que me vão multar, prender, proibir de escrever aqui? O melhor é mesmo ter cuidado com a língua... José há muitos! Só na minha família são mais que as mães... Realmente eu até sou uma pessoa de sorte. Imagine-se se o meu director mais directo, mr. B resolve implicar sempre que eu fizer piadas ao José ou a si mesmo? E olhem que ele já me ouviu algumas... felizmente tem alguma tarimba, não é director desde sempre ou há tantos anos que já tenha esquecido como é não ser director e vai encaixando... e até já consegue brincar aqui com a ovelha ronhosa (ronhosa, pois!) que se digna dar-lhe tanta atenção como trabalho.
Pois como ia dizendo. Os partidos da oposição exigiram a presença da Maria de Lurdes na assembleia. E a a dita cuja disse que não ia. Fez muito bem. Eu até nem gosto dela mas quem suspendeu o professor foi a directora, não foi ela. E se ela tiver que ir ao parlamento de cada vez que um dos directores mete o pezinho delicado e pressuroso na dita cuja lama não faz mais nada... se bem que, pensando bem, talvez até nem fosse má ideia, ficar quietinha por uns tempos. Provavelmente teria o apoio de professores, alunos e respectivos pais.
Viva pois o país cinzento dos directores que levam a vida a sério (que não está fácil, manter o tachinho, não) e não permitem piadas sobre o PM do país que vai desaprendendo a arte de rir.
2 comentários:
Eu tb num boto, Maria Eduarda. P.Q.O.P.
Nem boto pra gobernos, nem para achembleias munechipais, nem pró raio cus parta.
Isté cuma no fetebol, já lá num bão por amor á quemijola, é chempre a farejar o taxo, xim taxo cum "x", bem de taxa. É xempre a taxar, cada bez mais, e próquê? Prós carros de luxo, prás cerimónias pretoquelares, paró penacho. E no fim, lá bai uma megalhita para uma obra pública de uteledade dubidosa, que xerá inauguerada outrabez com toda a pompa, cos gajos todos nos audi nobinhos e nos BM e nos Bolbos e nos Merxedes. Cambada de pantomineiros. Que pobo mais torpe este que os gera, alimenta, induca e no fim ainda bota neles.
Bom, assiste-nos o direito de votar ou guardar o voto, ou limpar o... isso, a ele. Em relação ao Fernando Charrua, sinceramente, não faço a mínima do que ele poderá ter dito que ofendesse a honra do PM, partindo da premissa que o homem a tem. Mesmo evitando a mal-dicência, ha tanta coisa de mal que com justa causa se pode dizer do PM, para o PM e ao PM, que só mesmo se o Fernando dirigiu o comentário à mãe ou ao pai, ou a algum aspecto do foro íntimo da pessoa. Adiante, a mocinha da DREN, a Margarida Moreira, provávelmente, agiu por competência, de acordo com a obrigação a que o cargo a vincula. Agora o sacana, desculpa, o delactor...? I se fosse comigo... já tinha o lombo de outra côr.
Pois eu voto! Voto no que me apetece (até me pode dar na gana votar em branco), mas quieto é que não fico. É que apesar de ter nascido no pós 25 de Abril, sou dos que ainda acredita que em democracia (esse mal menor), a nossa voz - a do povo - só se pode fazer ouvir assim (ensinamentos que me ficaram de pessoas que viveram e vivem o 25 de Abril). Como o meu voto não foi para o Zézinho (é que outra coisa que aprendi foi que o voto não serve só para formar governos, também serve para eleger uns quantos tipos que lá vão chateando quem nos lixa... perdão: nos governa - isto dos processos...) lá vou dando as minhas opiniões, se bem que ultimamente tenho olhado um pouco mais por cima do ombro, não vá estar um bufo à escuta pronto para ir fazer queixinhas...
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