O José até nem é mal apanhado. Mas é mentiroso. É uma pena. O José não tinha necessidade de mentir, quando lhe fazem perguntas. Mais vale ser sincero José. Porque é que tinha que dizer que ia resolver o problema dos funcionários públicos quando não tinha a mínima intenção de o fazer?
Depois o José, que se calhar até nem era um mau menino, tem uns amigos esquisitos... não admira que o José minta! Tem um amigo, o Mário, que jura a pés juntos que não existe nada a sul do Tejo. Nem pessoas, nem hospitais, nem escolas, nem hoteis... nada! Um deserto mais árido que o Saara! É claro que esta falta de conhecimento do amigo do José só se pode dever à faculdade que frequentou, ou não... ele diz que sim que é engenheiro a sério, que está inscrito na ordem, mas pronto: se calhar nunca se apercebeu que só em Lisboa existem duas pontes a ligar as margens norte e sul do Tejo, fora os cacilheiros... ou se calhar nunca pensou que estas pontes e estes barcos servissem para alguma coisa. Se calhar na sua boa fé pensou que estão ali só para enfeitar... Deve ser isso. Eu é que sou maldosa e tenho mau feitio. Eu sei. Deixa lá José. Deixa lá Mário. Há mais quem pense assim.
Mas o José realmente não tem sorte com os amigos que escolhe.
Tem um outro, também muito interessante, assim a atirar para o ruivo, o Manuel. O Manuel é bom rapaz. Só tem um defeito: gosta de dizer coisas. Então diz coisas por tudo e por nada. Assim que vê uma câmara de televisão começa a dizer coisas: não importa o quê. Penso que aquilo é uma doença rara. Talvez o meu querido Dr. House o curasse: primeiro punha-o doente a sério e depois curava-o. Com um pouco de sorte nossa até o deixava mudo e ganhava os prémios Nobel da Medicina e da Paz em simultâneo...
1 comentário:
Pois é, o José só tem um problema: é que de pensador só tem o nome (o do filósofo) e quando pensa que pensa... dá m... asneira (não vá eu ser alvo de algum processo... nos dias que correm!!!)!!!
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