Mas é claro que o fim de semana foi óptimo. Até porque não há nada que me peças que eu seja capaz de te negar ou não fosses tu o meu amigo de todas as horas. As boas e as más. Aquele com quem eu gosto de partilhar os meus segredos, as minhas mágoas, as minhas alegrias. E depois a roda viva em que me obrigas a andar e que me atordoa, me deixa sem fôlego, faz-me bem. Faz com que eu aprecie depois, mais ainda, o sossego da minha casa, a calma que recupero com o tempo, até tu vires de novo voltar tudo do avesso.
Realmente foi bom estarmos no bar até tão tarde. Foi bom conversarmos sobre nós. Foi bom explicares-me como te sentes, como se sentem geralmente os homens em relação às amigas. Porque tu bem podes explicar, que eu fico na minha. Desde que o que sentes fique na tua cabeça, nas cabeças dos meus amigos, não me afecta. Agora já sei o que pensas, mas isso não afecta nada a nossa amizade. Somos demasiado íntimos como tu dizes. Já partilhámos quase tudo na vida. Olhamo-nos e sabemos o que está do lado de lá.
Por mim está bem assim. Muito bem mesmo. Como sempre esteve. Mas se alguma coisa mudar, então veremos como reagirei. Tu sabes. O que me importa realmente é que esta amizade não seja chamuscada jamais. Isso é o que importa.
Venham pois mais fins de semana alucinantes.
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