Não, meu caro. Realmente não podes entrar e sair da minha vida como se isto fosse o cabaret da coxa! Não é que a minha vida seja realmente mais chique que o dito cabaret, mas também essa estória de nunca mais saberes para que lado cais, se entras e ficas ou se... pois: já sabes o que eu acho. O melhor é mesmo o se, ou seja: pores-te a milhas de mim, apagares o meu número do teu telemóvel, apagares o meu endereço de email... formata tudo o que tiver a ver comigo que, por muito que te custe aceitar foi o que eu fiz em relação ao que sobrou de ti.
Já não tenho paciência para colar cacos. Estamos na era do usa e deita fora. E há coisas que por muito bem coladinhas que sejam, nunca ficam como novas.
Ora para velha basto eu. Velha pois. Que essa coisa de chamarem idosos aos velhos é uma charlatanice. Foi como passar a chamar as criadas de empregadas... porque é que havemos de mudar os nomes das coisas... Mas lá vou eu para outro caminho. Isto demonstra bem o que restou de ti em mim: uma montanha de indiferença, de não querer saber se estás ou não, se foste ou ficaste... quero que sejas feliz e pronto.
Formata tudo. Esquece que existo... e sobretudo, quando eu morrer não apareças no velório. É um grande favor que me fazes!
2 comentários:
Que coisa, querida amiga, quem não te conhece até pode pensar que queres magoar alguém!
Mas eu conheço-te. Ainda ontem estivemos na cavaqueira.Estavas bem disposta. Sei que nenhuma intromissão anormal existe na tua vida. É apenas um texto. Neste espaço teu, de liberdade, onde os teus amigos se encontram.
Um beijo da
Stela
Tenho passado por aqui, gosto desta gente, mas acho esta guerra, em particular, ridícula,porque revela que têm egos muito importantes face à importância - essa, sim - real da vida.Mas é um blog interessante.
Lídia
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