27 março, 2007

Amigos únicos no seu género (os meus!)


Não há nada como um abraço e um beijo de uma amiga quando se diz em jeito de brincadeira meio séria "quem me deu este rebuçado, logo agora que estou tão carente? Alguém que imediatamente nos abraça e beija e mima? Alguém que não é dengosa, por isso o gesto teve muito mais significado...
E depois receber a chamada do amigo de sempre com quem fui ingrata e egoísta. Mas o meu amigo que tudo me perdoa, que já fez uma vez 300 Km para se postar à porta da minha casa porque não conseguia contactar-me de outra maneira... que esperou horas, e por fim, desesperado por não me ver chegar a casa, já de noite, decide tentar mais uma vez ligar-me e apanha-me em casa! E quando me diz estou à tua porta há horas, pá! Vamos mas é jantar! E lá fomos os dois, pôr conversas em dia, acompanhados de um bom vinho tinto. O amigo que não conseguiu contactar-me no sábado às 9 horas da manhã (para ele eu só podia estar doente, com o telemóvel desligado a uma hora e dia em que normalmente estou a trabalhar); que acordou o meu filho depois de uma noite de festival de Tunas em Braga para saber se eu estava bem. Que pôs o meu filho em pânico... e eu nada! Voltei-me para o outro lado e continuei a dormir... perdoa-me Eduardo, mas o cansaço era tanto e tão grande... eu bem sei que o teu coração é do teu tamanho... não cabe nessa caixinha torácica aonde a maioria dos mortais o guarda!
Como diria o meu pai, amigo: "és único no teu género!"

3 comentários:

Carla disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

sempre que precisares , os meus braços estão sempre abertos para ti.

Maria Eduarda disse...

Eu sei que os teus braços estão sempre abertos para mim, Attyla. E isso deixa-me muito feliz porque sei que não os abres a qualquer um. É por isso que fazes parte da minha lista muito pequenina de amigos. Porque também tu és "única no teu género".