Acabo de ver no telejornal a cerimónia funerária de um policia morto em Itália, na sequência de incidentes num jogo de futebol. Não sei como os acontecimentos decorreram, porque como não gosto de futebol e menos ainda da violência que o mesmo gera, nunca vejo as notícias que dizem respeito a este tipo de coisa. Hoje apanhei por acaso parte do discurso da viúva e da filha que este homem deixa órfã, por causa dos vândalos que decidem descarregar todas as suas frustrações, assistindo jogos de futebol e agredindo os adeptos adversários.
Lembro-me até de, aqui há uns anos ter ficado muito admirada porque um jogo de futebol ocasionou uma coisa deste género mas em menores proporções, mas foi iniciada pela claque da equipa vencedora. Só me lembro que isto aconteceu porque pensei para mim mesma "olha o que fariam se tivessem perdido!".
De facto dizem-me que um jogo de futebol é uma coisa bonita. Talvez seja. Mas devia ser, como qualquer outro desporto, um momento de festa. Em tudo o que é competição há os vencedores e os perdedores... ou os empatadores, não é? Pelo que sei do preço dos bilhetes de futebol, realmente parece-me que pagar para estar sujeito a ser ferido ou morto (porque no meio da confusão, qualquer um está sujeito a levar uma traulitada), é mais perigoso do que viajar de avião hoje em dia. Porque aí a segurança é tão apertada que só mesmo com muito azar acontece uma tragédia provocada por homens. Mas nos estádios qual o grau de segurança possível?
Que tal se os verdadeiros adeptos fizessem uma greve aos jogos, enquanto não forem tomadas medidas para garantir a segurança de quem vai para assistir a uma festa e não a um "arraial de porrada", como diria um bom "alfacinha ali das bandas do lindo bairro de Alfama.
É só uma ideia.
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