25 fevereiro, 2007

Isto é assim a modos que um remédio, só que bom de tomar.


Nenhum de nós sabe quanto tempo tem para viver. Isso é uma coisa que me chateia. Chateia-me e pronto! O que é que custava sabermos o tempo que temos para viver. Caramba. Dava jeito para poder deixar a vida mais ou menos em ordem, para não deixar muita coisa por resolver, não é? E decidir as viagens mais urgentes, os livros que têm mesmo que ser lidos, os álbuns que tenho que ouvir, os amigos que não vejo há anos e que quero rever... Caramba! Custava assim tanto inventar uma maquineta que nos desse essa possibilidade? Um programa de computador, uma coisa qualquer...
É que o meu tempo está-se acabando, pelo menos é essa a sensação que tenho e fico toda atrapalhada, sem saber o que devo fazer primeiro. Hoje fui ver os putos pequenos mas há mais gente que quero ver. E tenho aí um monte de livros e os álbuns do Bublé e os DVD's da Adriana e eu sei lá o que mais... Quanto tempo me resta se o coração teima em acelerar, apesar da medicação? O que faço primeiro? Francamente... não acredito que não haja ninguém capaz de resolver um problema tão pequeno como este: quanto tempo me resta para VIVER?
Felizmente o meu filho chega amanhã de Milão... pelo menos hei-de ter tempo de o ver que estou cheia de saudades...
E desculpem esta coisa, mas é que isto tem estado mesmo muito, muito mau... E passando por aqui sei que vivo mais umas horas, senão mais uns dias... tudo o que vier é ganho. Até já me sinto menos acelerada...

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