15 fevereiro, 2007

Da arte de viver


Mais uma vez, assisti hoje a uma "cena" digna de uma peça de teatro. Porque o teatro, representa a vida, mesmo quando brinca, mesmo quando é usado como caricatura... quem me conhece sabe como gosto de teatro. Talvez quando me reformar me dedique ao teatro, não na arte de representar, que para isso já não vou a tempo, nem a minha timidez me deixaria voltar a fazê-lo depois de tantos anos, mas escrevendo peças, baseadas em "cenas" a que assisto diariamente.
AP falava-me hoje muitíssimo mal de uma pessoa de quem ela não sabe que eu sou amiga. E não tenciono dizer-lhe, ao contrário de outras vezes, em que ela começa a dizer mal de pessoas que me são caras e íntimas e eu lhe digo que não tolerarei que sejam ditas palavras maldosas em relação a essas pessoas, desta vez resolvi dar corda... e ela embalou. Esqueceu que na presença dessa pessoa se derretia quando precisava de fazer valer os seus pontos de vista. Defendeu até, com unhas e dentes, a mesma pessoa de que agora diz o pior possível, porque agora já nada pode "arrancar" do mesmo.
Esta espécie de gente que nos rodeia, que cruza o nosso caminho todos os dias e que eu tenho por costume pôr de imediato no seu lugar, já nem me dá agonias... passou a dar-me vontade de rir. De caricaturar... é preciso que eu arranje tempo para ir tirando umas notas... temo que a idade me faça esquecer os factos... a ver se arranjo mesmo tempo, para mais tarde poder escrever umas peças que quero ver representadas por gente que sabe da arte.
Da arte de viver... sem máscara!

1 comentário:

Unknown disse...

... e quando, mais tarde, a tua peça for representada ( como eu gostaria de vê-la...), não te admires de ver a A.D.a entrar no teu gabinete de dramaturga, a oferecer-te um ramo de magnólias, a elogiar-te e a concordar inteitramente contigo relativamente ao modo como a criticaste a ela, tão bem, sem ela ter percebido que a personagem criticada era ela e as pessoas como ela...