06 janeiro, 2007

É Natal



Milhões de pessoas em todo o mundo celebram o Natal hoje. São ortodoxos. Eu sou agnóstica mas também celebro hoje o Natal, palavra associada a natividade, nascimento, presente de vida. Pois é isso mesmo, quando faltar 1 minuto para a meia-noite, hoje, faz 30 anos que nasceu este bebé lindo aqui ao lado que é o meu filho mais velho, o Rui... está bem, pronto, Rui Pedro, que nasceu sem nome e foi preciso ir a votos entre os amigos para entrar em acordo e arranjar um nome ao rapaz, sem que ele tivesse que levar com o nome do avô paterno, como era hábito da família... De qualquer modo o nome ficou-lhe bem. Assenta-lhe como uma luva.

Foi o presente que os reis magos me trouxeram nesse dia. Como veêm hesitaram até ao último momento se deviam ou não dar-me uma prenda. É que não é de hoje que eu sou mal comportada. Sempre fui. E toda a gente sabe que para ganhar presentes é preciso ser-se bem comportado.

Pois bem: o Rui Pedro é muito bem comportado. É o rapaz mais bem comportado que conheço. Nem parece meu filho. Como é que eu pude educá-lo tão bem é que me espanta. Está visto que é da índole dele. Sempre foi um belo e bom rapazinho. Nunca foi brilhante mas nunca me deu uma preocupação daquelas que é normal os filhos darem aos pais. Aprendeu muito cedo a viver e isso é muito importante. Sempre soube viver. Na escola ia empurrando com a barriga mas ia cumprindo a sua obrigação. E coitado, bem fez todos os possíveis para "chumbar" no ensino superior, mas não conseguiu, como ele diz... porque gostava de ser "estudante", isto é: da vida de estudante, da rambóia, da tuna, vocês sabem como é... ele há gostos para tudo. Realmente não puxaste nada a mim filho, mas ainda bem. Haja alguém na família de quem se possa dizer que tem os sete alqueires bem medidos! Agora, se não puxaste a mim, muito menos puxaste ao teu pai. Por isso acho que foste mesmo um presente caído do céu para mim.

Por isso filho, quero aqui deixar-te mais um grande beijo, (um? milhões, claro, não fiques chateada Elisa que é só virtual) e abraços bem apertados... sabes que mais? apetecia-me tanto que me pegasses ao colo, agora... meu amor!

1 comentário:

Anónimo disse...

Ok!!! Agora que já limpei a baba do teclado... Obrigado mãe!!! Não sou assim tão belo e nem tão bem comportado, mas acho que a tua tarefa de mãe foi bem cumprida... Tive o que sempre quis, ou que era possivel ter... mas acima de tudo tive todo o amor que um filho pode desejar... aquele amor ilimitado, mas com limites (não de sentimento mas sim de atitudes), fui criado sabendo o que era certo e errado, sem excesso de mimos e com regras bem definidas... enfim, se hoje sou alguém, devo-o a ti (e a quem te ajudou nessa tarefa)!!! Obrigado mãe...