17 janeiro, 2007

Até já


Tanta coisa de que falar... mas talvez seja melhor começar pelo princípio: o frio dentro de mim já se foi; ficou o calor de mais uma saudade que hei-de acalentar para o resto da vida. No cantinho do meu coração, onde guardo todos os amigos que ocupam ou ocuparam espaços grandes na minha vida, para os meus "espaçosos" amigos, tenho um recanto guardado. Por mais longas que sejam as viagens que empreendam, sabem que têm um cantinho se quiserem regressar. Um cantinho que raramente deixo arrefecer, e, quando isso acontece, sinto-me tão mal que rapidamente arranjo maneira de repor as coisas no seu lugar. É assim que deve ser. É assim que quero que continue a ser.
Podem dizer que sou uma montanha de vaidade. Não me importo. Nunca me importei com o que dizem de mim. Até porque essa é uma das muitas verdades a meu respeito. Tenho orgulho de ser uma lutadora, tenho orgulho por não baixar os braços, tenho orgulho por não aceitar tudo o que me querem impingir. Nem sempre consigo ganhar. Mas gosto de sentir que fiz tudo o que estava o meu alcance. Gosto de saber que, se perdi, o que quer que seja, não foi por ter desistido.
Admito até que sou impulsiva e que muitas vezes me perco no meio dos meus "arranques". Mas nunca me arrependi. Faz parte da minha natureza, é algo que não vou, que não quero mudar... mas aprendi a dar ouvidos a alguns amigos. Aqueles que sei que sabem muito mais do que eu, que são mais sensatos, que aprenderam alguma coisa com a vida e que estão do meu lado. Não cometo duas vezes o mesmo erro, ou faço por isso. E é por isso que, agora, vou escutar quem sabe muito mais do que eu e depois decidir o que farei da minha vida.
Então, até já.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sinto uma saudade tão grande que até doí! Sinto que perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida!Era como se nos conhecessemos de toda a vida, tal era o carinho e o respeito que tinha por ela! A sua presença inspirava-me e continuará a inspirar-me. Restam-me as lembranças que guardarei no meu coração. Restam-me os que ficaram e que me vão ajudar a superar esta e outras perdas!

Anónimo disse...

Nós passamos a maior parte das nossas vidas com os colegas de trabalho; com uns estabelecemos relações de amizade, com outros relações cordias. De uns sentimos a falta quando estão de férias, doentes ou quando nos deixam para sempre; de outros, sentimos alívio por não os termos connosco.Felizmente são poucos estes últimos.