Ao ouvir a notícia de que Salman Rushdie está em Portugal para falar sobre o deus do mediterrâneo (até o mediterrâneo, tem um deus, só eu é que vivo nesta pelintrice de não ter deus nenhum), ocorreu-me o tempo em que Khomeini o jurou de morte.
E o escritor passou a ter uma vida infernal, à conta de uns "Versículos Satânicos" que não me pareceram ofensivos para ninguém... mas quem sou eu para achar seja o que for?
A verdade é que Salman está vivo, está bem (pelo menos aparentemente) e recomenda-se. Parece que deixou de ter que andar com uma quantidade de "gorilas" a guardá-lo...
Agora do que me lembrei foi do seguinte: se Khomeini não tivesse ordenado a "fatwa", conforme mandam as regras do Islão, Salman não estaria vivo. Custa-me entender, como é que alguém que quer matar alguém, o declara públicamente... por um lado acho um acto de caridade: é como quem diz "previne-te porque vou acabar contigo"; por outro torna a coisa muito mais difícil. Os sicilianos, que eu saiba, nunca apregoaram aos sete ventos que iam matar alguém... fazem-no e pronto.
E é claro que com tanta estranheza que por aí anda, não deixo de achar anormal a onda de envenenamentos que anda por aí, e que pelos vistos persegue apenas os inimigos do senhor Putin.
Já sei, já me disseram que não faz sentido: o homem é um elo de união na Rússia e blá, blá, blá..., mas lá que é estranha tanta coincidência isso é... sobretudo para quem não acredita em coincidências!
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