29 dezembro, 2006

Dias perfeitos, e não só.


A fotografia acima foi tirada num dia perfeito. Um dia de fim de semana prolongado que aproveitei para estar com amigos. Em que aconteceu fazer mais um amigo. Mas é claro que nem todos os dias são perfeitos e há sempre, uns mais perfeitos que outros.
O dia de hoje foi um dia difícil: porque não vi o sol e não tive tempo para observar a forma das nuvens. Porque começou com o facto de não saber das chaves de casa e continuou com o início de um dia de trabalho que eu desejava diferente, pois que era o último dia da senhora M no emprego oficial.
E não lhe pude dar toda a atenção porque uma colega teve uma cidente de trabalho, caindo num lanço de escadas, batendo com a cabeça na parede e desmaiando de seguida, o que me obrigou a tomar uma série de providências imediatas, porque as pessoas que apareciam não reagiam de um modo prático. Liguei pois para o 112 dando o melhor que podia as informações que me eram pedidas, pedindo ao chefe de equipa da colega que preenchesse os formulários necessários para que ela chegasse ao hospital como acidentada de trabalho e não viesse depois a ter problemas com o facto de ter que ficar ausente do emprego, telefonando ao marido da colega logo que as socorristas me disseram para que hospital a transportariam, sem o alarmar, porque não há nada pior que um marido alarmado para complicar situações deste género...
No meio de tudo isto a senhora M apareceu para se despedir de mim: a chorar, a pedir desculpas por algo que não tivesse ficado como devia, enfim, coisas típicas da senhora M. Espero que ela apareça a fazer uma visita por estes dias para poder despedir-me dela com a atenção, o carinho e o cuidado que ela merece.
Mas, se há dias completamente perfeitos, não há dias completamente imperfeitos.
Depois de ter lavado toda a louça que tinha na máquina de lavar porque a torneira de segurança da mesma está avariada e a pessoa que chamei para a arranjar ficou de aparecer há dois dias e até agora, nada (se fosse um funcionário público, aqui d'el rei, não faltaria), tomei um duche bem quente e mal me sentei no sofá para ver as notícias das 19, recebi uma chamada do meu queridissimo EGV que parece que é desta que se vai dar o prazer de postar aqui no meu tempo, que faz tempo deixou de ser meu e passou a ser nosso. E espero que ele contribua com a sua escrita para este blogue, não muito frequentemente que conheço bem a falta de tempo que tem (mas eu também nunca pensei dedicar tanto tempo a isto quando comecei: mas tomei embalagem e pronto, aqui estou quase diariamente, e já vamos com mais de 500 postagens... em sete meses não está mal, pois não?). Fiquei contente porque se deu ao trabalho de ler todas as postagens desde o início e por ter percebido que também ele gosta do blogue e que não conhecendo o Eduardo Aleixo me disse que ele tinha nome de poeta e quando eu respondi "ele é poeta", concordou comigo.
Pois cá te esperamos. Mais um Eduardo.Se eu sonhasse que isto vinha a dar nisto tinha dado outro nome ao blogue. Mas ainda bem que não sabia, porque teria concerteza saído uma eduardice!
Sê bem vindo amigo de ontem, de hoje e de sempre! Porque se partilhámos muita estrada juntos temos ainda muita estrada pela frente a percorrer.
Beijos para os meus Eduardos.

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