Gosto de fazer as coisas como deve ser. Se pudesse faria tudo em “grande estilo”. Não sei se há outras encarnações, uma vez que não acredito, mas se as há, ponho-me a pensar no que teria sido eu. Se o meu amigo Luís ler isto dir-me-á: eras uma estrela do mar…
Bem. Toda esta conversa para me desculpar da sem cerimónia com que o Eduardo Aleixo entrou por aqui adentro! Nem me deste tempo para fazer as apresentações, amigo.
Na verdade iniciei este blogue sem saber muito bem porquê, no dia 21 de Maio deste ano, por um mero acaso. Foi a minha paixão pela fotografia que me fez entrar neste universo. O primeiro dia é uma coisa bem experimental, do qual se aproveita apenas o poema do Pablo Neruda “Navegar é Preciso”.
Pois meu querido Eduardo, eu não iniciei aqui o Neruda, agora, mas na minha “primeira vez”. É um dos meus poetas de eleição, talvez mesmo o maior para mim, em língua castelhana. Mas não excluí coisa nenhuma. Nunca me arrependo de nada, por isso a página ficou tal como estava… os primeiros tempos foram de experiências… e eu nunca pensei que este Meu Tempo crescesse desta maneira… nunca me passou pela cabeça que faria amigos através deste blogue. Nunca me passou pela cabeça que as pessoas que me “conheciam”, me conhecessem tão pouco e se me dirigissem admiradas… Não me devia admirar, uma vez que gosto mais de ouvir do que de falar…e foi assim que eu e o EA nos tornámos amigos.
Trabalhámos anos com uma sala a separar-nos. Trocávamos umas larachas… Eu achava-lhe graça, ele metia-se com as minhas “arrecadas”… lembras-te Eduardo? Das minhas arrecadas? Não as tenho posto pá… às vezes dá-me uma travadinha e perco a paciência para os pormenores… também já estava a ficar cansada por ser conhecida como aquela que usa os brincos diferentes… Ele desentendia-se com o PC pessoal e pedia-me socorro. Ainda um dia destes andámos numa dessas e ele falou nisso. Só que nessa altura havia uma certa cerimónia entre nós. Que uma vez foi malcriadamente quebrada por mim, espero bem que tenhas esquecido. Mas se não esqueceste, perdoaste concerteza.
E descobri que o EA escrevia bem. Pelos seus comentários. Lancei-lhe a isca para escrever aqui no blogue durante um almoço. Disse-me que ia pensar… Voltei a “chatear” aqui no Meu Tempo. Ao contrário de ti, primeiro faço, depois penso… que queres? Sou cigana, mesmo! E como uma boa cigana enredei-te mas minhas teias e tu lá te dispuseste finalmente a aceitar o meu convite.
E eu estou muito feliz por te ter aqui. E estou muito feliz por ter ganho um amigo com a tua qualidade. E só quero que esta seja mais uma das minhas amizades para sempre!
E perdoem os nossos leitores a minha sem cerimónia, mas entre amigos as coisas acontecem mesmo assim… e por muito que eu goste de “estilar” a verdade é que não passo de uma anarquista! Plagiando Zélia Gatai “Anarquista graças a Deus”. Estou adorando entrar nesta dos plágios…
Bem. Toda esta conversa para me desculpar da sem cerimónia com que o Eduardo Aleixo entrou por aqui adentro! Nem me deste tempo para fazer as apresentações, amigo.
Na verdade iniciei este blogue sem saber muito bem porquê, no dia 21 de Maio deste ano, por um mero acaso. Foi a minha paixão pela fotografia que me fez entrar neste universo. O primeiro dia é uma coisa bem experimental, do qual se aproveita apenas o poema do Pablo Neruda “Navegar é Preciso”.
Pois meu querido Eduardo, eu não iniciei aqui o Neruda, agora, mas na minha “primeira vez”. É um dos meus poetas de eleição, talvez mesmo o maior para mim, em língua castelhana. Mas não excluí coisa nenhuma. Nunca me arrependo de nada, por isso a página ficou tal como estava… os primeiros tempos foram de experiências… e eu nunca pensei que este Meu Tempo crescesse desta maneira… nunca me passou pela cabeça que faria amigos através deste blogue. Nunca me passou pela cabeça que as pessoas que me “conheciam”, me conhecessem tão pouco e se me dirigissem admiradas… Não me devia admirar, uma vez que gosto mais de ouvir do que de falar…e foi assim que eu e o EA nos tornámos amigos.
Trabalhámos anos com uma sala a separar-nos. Trocávamos umas larachas… Eu achava-lhe graça, ele metia-se com as minhas “arrecadas”… lembras-te Eduardo? Das minhas arrecadas? Não as tenho posto pá… às vezes dá-me uma travadinha e perco a paciência para os pormenores… também já estava a ficar cansada por ser conhecida como aquela que usa os brincos diferentes… Ele desentendia-se com o PC pessoal e pedia-me socorro. Ainda um dia destes andámos numa dessas e ele falou nisso. Só que nessa altura havia uma certa cerimónia entre nós. Que uma vez foi malcriadamente quebrada por mim, espero bem que tenhas esquecido. Mas se não esqueceste, perdoaste concerteza.
E descobri que o EA escrevia bem. Pelos seus comentários. Lancei-lhe a isca para escrever aqui no blogue durante um almoço. Disse-me que ia pensar… Voltei a “chatear” aqui no Meu Tempo. Ao contrário de ti, primeiro faço, depois penso… que queres? Sou cigana, mesmo! E como uma boa cigana enredei-te mas minhas teias e tu lá te dispuseste finalmente a aceitar o meu convite.
E eu estou muito feliz por te ter aqui. E estou muito feliz por ter ganho um amigo com a tua qualidade. E só quero que esta seja mais uma das minhas amizades para sempre!
E perdoem os nossos leitores a minha sem cerimónia, mas entre amigos as coisas acontecem mesmo assim… e por muito que eu goste de “estilar” a verdade é que não passo de uma anarquista! Plagiando Zélia Gatai “Anarquista graças a Deus”. Estou adorando entrar nesta dos plágios…
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