Estou de volta. Estamos! O EA também já voltou. Mais atrasado que eu, uma vez que prometera voltar a 10 e hoje são 12! Mas está perdoado, porque nos há-de dar mais umas pérolas da sua escrita, que tudo nos fazem esquecer... olha que é só a entrar contigo Eduardo...
Regressei após um (mau) almoço na cidade do Fundão. E foi pena, porque só desta vez é que aconteceu ter um almoço tão mau. Não sei o que deu à D. Etelvina. Deve ter esquecido e salgou os pratos duas vezes! Ou alguém já o tinha feito e não a avisou. Para além disso, arroz de polvo não é arroz de tomate com polvo, que eu saiba, em parte nemhuma do mundo, nem mesmo no Fundão! Apesar de tudo, saí satisfeita: é que o senhor Paulo, empregado da casa, ganhou o prémio de empregado de restaurante "sempre sorridente", "sempre simpático", "sempre atencioso" que acabo de criar. Que homem amável!
É interessante perceber as diferenças que existem entre os habitantes de duas terras tão próximas como o Fundão e a Covilhã...
Duas terras em sopés de cadeias montanhosas que se confundem, a Gardunha e a Estrela, são completamente diferentes. Os fundanenses sempre viveram da agricultura. Os covilhanenses (se este não for o nome correcto, peço que me corrijam) viveram no último século, sobretudo da indústria. Pois bem: os fundanenses sempre foram pobres e habituaram-se a ter um espírito de entreajuda, que hoje se reflecte no modo como acolhem os turistas: de braços abertos, sempre dispostos a ajudar, de sorriso na cara. Peço desculpa a quem se sentir ofendido com esta minha apreciação, mas foi o que eu senti nestas duas cidades. E a explicação para a diferença de "temperamentos" destas duas gentes serranas, tão próximas geograficamente foi-me dada por uma mulher do povo, que de letras pouco sabe, mas muito sabe da vida!
E vou deixar o resto da minha viagem serrana para os próximos dias, senão depois falamos de quê?
Uma boa semana para todos.
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