Vi (mal) o programa do Diogo Infante sobre a língua portuguesa. Ele pode dizer o que quiser mas a verdade é que estória, tendo uma pronúncia muito semelhante a história, me parece uma palavra muito mais romântica do que história. Por isso meus amigos, quase tudo o que eu escrevo aqui são estórias, embora de vez em quando possa surgir história.
Foi uma disciplina de que sempre gostei muito. E agora que está na "berra", daqui a nada tenho o Diogo à perna, (oh Diogo não me batas muito, que eu amo-te tanto!), falar de ensino, sempre gostaria de dizer que sempre houve bons e maus professores. Eu devo o meu amor à história à professora Virgínia, que além de ensinar história como quem conta uma estória, era uma mulher linda (até se dizia à boca pequena que tinha sido modelo, mas não sei se é verdade). O facto é que toda a gente que a teve como professora ficou a gostar da disciplina. Não nos obrigava a decorar coisa nenhuma... e acreditem os mais novos, que este era um facto inédito nos anos 70!
Tive outros professores que não valiam nada. Assim como tive outras que tal como a Virgínia, valiam o seu peso em ouro.
Creio que hoje é igual. Há profissões que exigem vocação. São verdadeiros sacerdócios. Por isso amigo Fernando Rebordão Teixeira, mais uma vez te digo, que de facto o ensino não pode ser o mesmo, uma vez que, felizmente, foi democratizado, mas continua a existir o bom e o mau. Como em todas as profissões. Como na função pública ou como na EDP.
Por falar em EDP faço aqui um pequeno parentesis sobre a decisão do mais que mediático Manuel Pinho, ao anunciar que o Governo resolveu intervir e baixar o aumento de 15,7% para um máximo de 6% em 2007. A ver vamos como acaba esta estória. Mas não há dúvida que apesar de continuar a ser um roubo, e para um roubo tanto vale um cêntimo como um milhão de euros (o que conta é o acto), a verdade é que em vez de pagarmos em 3 anos vamos pagar em 10, o que, pelas minhas contas há-de fazer subir os juros e o mais certo é morrer com esta "dívida".
Ah! já me ia esquecendo de agradecer sentidamnete ao engenheiro, o aumento de 2 (dois!) cêntimos, no subsídio de refeição. Foi uma generosidade muito grande da sua parte (mas pensando bem, há por aí tantos obesos, que se calhar convinha era baixar o valor do dito subsídio). Pense nisso.
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