04 setembro, 2007

Olhem que não.

Em Bissau um general português é acusado de compra de uma estátua em bronze, representando Ulisses Grant, desaparecida da via pública na ilha de Bolama. Encontra-se por isso, com termo de identidade e residência e impedido assim de abandonar a Guiné Bissau. Segundo o próprio acusado a sua empresa de sucata terá realmente comprado uma estátua. Não vejo muito bem o que é que uma estátua em bronze pode interessar a uma empresa de sucata, mas isso deve-se com toda a certeza ao meu desconhecimento sobre a actividade de sucateiros... em África.
Em Valongo, três homens assaltam uma agência bancária instalada ali há uma semana, à hora de almoço, quando se encontrava praticamente deserta e fogem a pé. Até agora parece que não foram apanhados. Ninguém sabe quanto dinheiro levaram, ninguém esclarece coisa nenhuma... cá para mim estes já se safaram. Provavelmente a agência ainda não tinha instalado um sistema de vigilância decente e os assaltantes sabiam-no.
Há ainda os outros dois cidadãos, segundo as notícias estrangeiros, que assaltaram um banco em Viseu e que depois de terem abandonado duas viaturas roubadas e de uma rápida troca de tiros com a polícia se "piraram" a pé e deixaram a polícia a vigiar o local.
Não é que eu goste de dizer mal da polícia portuguesa mas estes casos todos me dão uma enorme vontade de rir e quase desejo que os ladrões se safem. A sério. Eu sei que não sou normal, mas realmente depois de ter visto um dos filmes da minha vida "Um dia de cão" de Sidney Lumet com o meu actor favorito, Al Pacino, os assaltantes de bancos subiram bastante na minha consideração. Sobretudo aqueles que fogem a pé... ou os que como o personagem do filme assaltam para pagar operações plásticas a amantes transexuais.
Parece-vos que o texto começa com alhos e acaba com bugalhos? Mas olhem que não, olhem que não...

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