um dia quase perfeito. quase porque a perfeição não existe. é apenas uma quimera. mas consegui manter a minha palavra e para mim isso é a coisa mais importante da vida. a luz do dia também estava perfeita. um céu azul de doer. uma nitidez que permitia ver a quilómetros de distância. as gaivotas excitadas com o peixe do barco nem se apercebiam dos patos na água. outras já alimentadas mantinham-se na praia conversando mas afastadas dos patos como se não quisessem ser escutadas. como se estivessem contando segredos ou apenas coisas que só a elas dizem respeito. ainda tentei escutar a conversa confesso. não costumo ser cusca mas sou curiosa. infelizmente nunca tive um bom ouvido e agora ainda menos... mas depois o filho e a nora que mal vejo vieram jantar e agora quando abri o PC fui espreitar os emails que não abro porque não tenho capacidade juro é impossível não sei como os meus amigos conseguem mandar tanto email. vez por outra um chama-me a atenção e abro. hoje aconteceu. era uma velha amiga que me escrevia da República Dominicana desculpando-se da falta de notícias mas mal pára em Lisboa... ah! como eu gostava de me reformar para fazer o que ela faz: viajar. assim vale a pena!
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