Apetecia-me mais escrever hoje um texto ao sabor dos dedos. Juro que era o que me apetecia. Deixar correr por aqui o que me vai na alma. Depois de ter pedido desculpa a uma amiga por a ter alugado durante imenso tempo fiquei mais tranquila. É que se há coisa que eu não gosto é pedir desculpa. Porque as desculpas não apagam nada do que fizemos. Mas enfim, ela tranquilizou-me, que não havia o que desculpar. Fiquei mais tranquila. Não gosto de descarregar as minhas mágoas em cima dos amigos. Mas pronto... (ou será prontos, como se ouve por aí a todo o instante?).
Afinal tenho mesmo que apelar aqui neste meu tempo é quando, a todos os funcionários da Administração Pública que adiram à greve da próxima sexta feira, dia 14. Olhem para a união dos professores. A união faz a força, todos sabemos. Podemos até perder o equivalente a um dia de trabalho, mas o que podemos ganhar é muito superior ao que temos a perder. Mas só o conseguiremos quando tomarmos consciência de que a união faz a força e deixarmos de puxar cada um para seu lado.
Muitos de nós estaremos em listas de disponíveis em breve. O Estado Português está-se nas tintas para a qualidade de serviços que devia prestar aos cidadãos que pagam os seus impostos. O Estado só quer cobrar impostos e economizar nos serviços que presta. E a maneira mais fácil de economizar é descartar pessoas válidas para os disponíveis. Hoje já se fala em 2000 funcionários das Finanças. O ministro vem dizer que não mas todos sabemos que não há fumo sem fogo.
Não pertenço a qualquer partido político. Quero deixar aqui bem claro, não vá o José dizer já que são os comunistas que fazem greve. Não José. Quem não se sente não é filho de boa gente. Eu sou. Eu sinto. E por isso faço greve. É preciso dar as mãos e unir esforços, amigos. Não percam a esperança. Algum dia este país vai ter que olhar para os seus cidadãos e não para o seu umbigo (dele José, neste caso).
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