Neste dia da mulher fiz o mesmo que faço muitas vezes ao fim de semana. Fui trabalhar. Pois então. Neste dia da mulher foram muitas as mulheres que integraram a manifestação de professores contra o governo. Pois então. Dizem que já não querem mais conversas com a Lurdinhas e querem conversar com o José, que claro está, ao seu belo estilo arrogante e presunçoso, se faz de surdo.
Pior. Faz saber que as manifestações não servem de nada. Que seguirá com as suas políticas absurdas, contra a generalidade da função pública, atingindo com a pasta da in(justiça), da saúde e da (des)educaçãoo a generalidade dos portugueses.
Para a próxima sexta feira está marcada mais uma greve e manifestação da função pública. Mais uma vez, não deito contas à vida e farei greve. Até porque já tem calhado receber mais quando faço greve e fico a fazer o que bem me apetece do que quando vou trabalhar. Até porque eu pago muito para trabalhar. Portanto fico a ganhar quando faço greve. Junto o útil ao agradável que é poder exercer o meu direito ao protesto. Mesmo que o José diga que não lhe faz mossa, eu sei que faz. Portanto, como eu faço melhor o meu trabalho do que o José faz o dele, comigo saem todos a ganhar.
Ou não é?
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