09 janeiro, 2008

Não há pão para malucos...


Já desconfiávamos que José e Portugal eram uma e a mesma pessoa. Hoje tivemos a certeza. José diz que não se fará o referendo para ratificar o Tratado de Lisboa, porque Portugal (leia-se José) quer. Porreiro pá, porreiro, assim evita-se uma calamidade, gastos desnecessários (quem sabe se não foram os pensionistas que ganharam com esta posição, pois com o dinheiro que ia gastar no referendo, para que uns ignorantes e semi analfabetos tipos que nasceram numa coisa que se pensava que era um país democrático (pelo menos de há quase 34 anos para cá), emitiriam a sua opinião, que até podia ser a de ratificar o tratado mas a verdade é que a coisa não deve ser boa, senão não estavam todos os países a evitar referendos... e aquela estória de que o Reino Unido seria ainda mais pressionado a fazer um referendo também não pega. Onde é que já se viu os senhores ingleses, como dizia o meu avô, darem importância ao que dizem os portugueses (para muitos até somos mesmo é espanhóis...).
Para José o que conta não é o que pensam os portugueses... esses não existem. Para José o que conta, e muito bem, é o que pensa Portugal... e se Portugal quer o Tratado de Lisboa, não há mais pão para malucos, é o que é...
Quanto ao recuo de José perante o pagamento das diferenças de Dezembro em 14 prestações aos pensionistas, foi mais uma argolada dele. Se se tivesse informado, saberia que pôr uma coisa destas em prática seria para além de mesquinho, muito difícil... é que deitando contas à vida, o país gastaria mais com esta medida do que ganharia com o mesmo dinheiro a render juros no Banco...
Mas lá que ficou mal visto, lá isso ficou... mas que importa? O homem está acostumado.

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