Ando com vontade de falar da polémica taxa a aplicar sobre os sacos de plástico dos supermercados. Ando sim senhores. E até tinha pensado falar sobre isso hoje... acontece que a D. Alice é muito mais importante que o que o José pensa fazer com 0,05€ por saco para proteger o ambiente. Amanhã talvez tenha tempo para te dizer o que deves fazer em relação a isso José. Mas hoje quero falar da D. Alice.
A D. Alice é uma moçambicana enorme e brilhantemente preta, que trabalha no refeitório do meu serviço. Existe entre nós uma certa empatia, até porque a D. Alice adora encher os pratos dos funcionários e eu tenho que estar sempre com o olho em cima dela para que não me obrigue a desperdícios que é coisa que abomino.
Pois a D. Alice mal me viu hoje perguntou-me o que eu tinha achado de ver o José Eduardo todo catita como sempre. Respondi que tinha gostado tanto de o ver como a todos os outros ditadores com quem se desperdiçou uma pequena fortuna em 3 dias... e o senhor Khadafi até quis cortar pedaços de reportagem a um repórter da RTP1 antes de partir (para Paris!), pois claro, que ao fim e ao cabo, se o convidámos é porque achamos que ele um democrata.
Já o presidente da D. Alice, o senhor Armando Guebuza não esteve cá. Porquê? Não foi convidado? E se foi isso porquê? Porque Moçambique tem dado ao mundo uma lição de democracia e solidariedade contra todas as adversidades? Ou simplesmente não se quis misturar com a escumalha africana que por cá esteve? Para mim, deve ter sido isso.
E eu, que a princípio até me irritei com a a atitude do UK hoje dou-lhes razão. Não pelo Robert apenas, (aí é que está o erro do UK), mas por toda essa chusma de ditadores que foram apaparicados neste nosso pequeno país que não tinha necessidade de se meter numa vergonha destas... de que nada resultará!
Vai uma aposta?
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