05 dezembro, 2007

Uma estória de Natal


Pois é Bartolomeu afinal deves ter razão, mas olha que aqui este PC também anda muito calão, para não lhe chamar nomes mais feios. Estava a ver que hoje não me deixava contar aqui uma estória de Natal de que me lembrei hoje... mas já que ele se deu ao trabalho de me deixar entrar no meu tempo aqui vai.
Até o falecimento do meu pai, a família juntava-se toda em casa dos meus pais no dia de Natal. Esta estória passou-se há uns 28 anos, a minha avó que morreu aos 92 ainda tinha "pelas contas dela" mais uns 20 anos para viver (e quase acertou nas contas, embora o destino lhe tenha feito um finta, mas enfim...) vamos à estória.
A mesa de Natal estava posta com uma bela toalha bordada com motivos natalícios. O meu cunhado que era professor de educação visual, pôs-se a admirar a toalha e a elogiar o desenho e a perfeição do bordado. A minha avó foi logo dizendo que ela é que tinha feito aquela toalha, ela é que a tinha bordado e que os desenhos também tinham sido imaginados por ela.
O meu cunhado, cada vez mais deliciado com ela, continuou nos seus elogios, até que a minha avó lhe disse, sabe isto é de família: já o meu pai fazia trabalhos em corno, e era tudo da cabeça dele!"
Acho que não preciso de contar que a gargalhada foi geral... e que o almoço de Natal foi uma beleza com toda a gente sentada a comer iguarias expostas sobre uma toalha toda concebida pela cabeça da minha avó.

1 comentário:

Bartolomeu disse...

Sabes Maria Eduarda?
O PC laborioso, lutador, reivindicativo de outros tempos... tornou-se calão... mudam-se os tempos, morrem os Cunhais, reformam-se as Zitas trocam a côr das casacas, as Odetes reformam-se, olha... uma merda, é o que te digo, uma completa, enorme e mal-cheirosa merdáça.
Mas nuntapoquentes, quisto vai, ai vai, podes apostar, nem que seja ao pontapé, mas vai!!!
Um beijo Eduarda... Maria... Horta... Maria... Horta... Eduarda...
Então òh PC? vê lá se atinas.