28 dezembro, 2007

É tudo!


Como me faltas amiga, como me faltas! Por muito apoio que sinta, faltas-me cada vez mais, cada dia mais. Dói-me esta saudade dentro do peito, queria que aqui estivesses, queria que me dissesses o que devo fazer, ainda que depois fizesse o contrário, precisava tanto que me ajudasses que me aconselhasses na entrada deste novo ano em que as nossas vidas vão começar já viradas do avesso.
Tento manter a união entre todos, mas faltas-me... como me faltas!
Falámos hoje tanto de ti, da facilidade com que cada um de nós podia falar contigo, contar toda a verdade, explicar-te motivos, pedir-te conselhos e tu... tu raramente te zangavas. Mantinhas essa postura de amiga, às vezes magoada com alguém, desabafavas e eu entendia... entendia que tu não fosses capaz de te zangar de verdade com ninguém. Tu: o contrário de mim, tu que eras mal vista por muita gente, a quem muita gente incomodava a relação que mantinhas com todos nós, tu que tanta gente tratou como se não existisses (e como tu sentias isso, amiga), mas foste ficando magoada com a vida, com a atitude de muitos que hoje falam de ti como se não te tivessem feito mal nenhum...
Vou ter que tomar uma decisão amiga. Talvez tenha que decidir e faltas-me. Falta-me o teu ombro, a tua sensatez, a tua generosidade.
Faltas-me. É tudo!

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