Adoro quando me falam de igualdade no trabalho... adoro mesmo, não estou a brincar. Porque quando o fazem eu fico de tal maneira furiosa que faço pelo menos mais 1/3 do trabalho que faço se não estiver danada. É verdade. Por isso concluo que o José descobriu o meu ponto fraco e pôs lá no meu serviço uma (pelo menos) agente provocadora... só que convém não esquecer jamais o triunfo dos porcos, espero que saibam de que estou a falar, se não souberem entrem numa qualquer livraria o exemplar é dos mais baratos do mercado e e dá umas boas lições sobre o tema igualdade...
E é assim que há gente que quer ser tratada como igual mas depois, como não consegue dar o rendimento pretendido, vem com a celebérrima, cada um tem o seu próprio tempo, é verdade estou de acordo, mas então que a igualdade seja vista em percentagem tal como o tempo e produtividade de cada um, que tal?
Porque é que as pessoas que mais produzem hão-de ganhar menos do que as que menos produzem? Porque é que se hão-de dar as mesmas oportunidades a quem vive encostado ao trabalho dos outros e depois ainda vem arvorar-se em eu a melhor de todos, sei muito bem o que valho, é evidente que não sabe nada, é evidente que faz um jogo consigo mesma, com o seu ego subalimentado, é evidente que esconde a verdade com uma peneira... é evidente! E também é evidente que o papel de vítima já não "cola", já ninguém acredita, toda a gente está cansada dos mesmo choradinho e da mesma presunção. Toda a gente está farta, só que toda a gente faz de conta que sim que está tudo bem. Eu não faço de conta. Não preciso de fazer de conta. Sei o que cada um vale... só não sei muito bem o que eu valho, mas isso é apenas porque geralmente ando distraída com outras coisas bem mais importantes.
Concluindo: quem escreveu que uns são mais iguais que os outros, tinha toda a razão. Não é novidade, eu sei... mas apenas quis constatar mais uma vez o facto.
Mais uma vez vivam os porcos e o seu mais que certo triunfo.
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