E faço-me de novo à estrada. Quero lá saber do dilúvio que se abate sobre a estrada, quero lá saber, só quero partir para longe para muito longe, onde exista um novo mar que me possa acolher, longe de ti, da tua vida de mentira, do teu mundo pequenino, tão pequenino e tão convencido de que é enorme, e real e único como as tuas verdades que pensas serem únicas... essas verdades de quem não é materialista mas joga no euro milhões, que sentido faz tudo o que te rodeia, que sentido viver de um passado que foi cruel talvez, mas hás-de reconhecer que também foi justo como tudo na vida, porque obtemos sempre aquilo que plantamos e o egoísmo é a pior das companhias assim como a vaidade, o deslumbramento, a convicção de que somos sábios quando nunca saberemos nada que realmente valha a pena mas que julgamos ter porque as vidas pequeninas, tão pequeninas, um dia destes regresso...
Um blog do dia a dia, com muitas estórias, alguma poesia, música, fotografia, crítica, comentários... para desabafar, porque sem um grito ninguém segura o rojão!
02 outubro, 2007
Um dia destes regresso...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Eu, detentor de todas as verdades, declaro-me impotente perante a tua verdade.
Quando o olhar teima en não querer obviar as cores que de tão intensas o querem cegar, não ha mais nada a fazer se não buscar outros sois, outros azuis de céu, outros oceanos e entregar o corpo e o sossego, até que de novo as cores voltem a cegar.
Ou então... ficar a um canto com um sorriso apático colado no rosto e representar a personagem da pateta alegre, esperando que aconteça o milagre da refracção da luz...
Enviar um comentário