O Verão faz questão de nos abandonar ao fim de semana. Não é que eu ache bem mas quem sou eu para achar seja o que for? Logo eu que me adapto perfeitamente a todas as circunstâncias e arranjo sempre modo de me ocupar muito bem seja lá o tempo que esteja na rua. Se não posso ir à praia posso por exemplo, como hoje, fazer uma boa caminhada à beira mar, acompanhada de mim mesma e de dezenas de outros portugueses conscientes do bem que faz o exercício físico.
Pois é: dezenas é muito pouco... até porque agora que o Verão se vai as pessoas desinteressam-se muito da forma física o que significa que não vivem para se sentirem bem mas para que os outros as achem belas, ou com um óptimo aspecto... com o Inverno à porta já a hipótese de esconder o corpo é muito maior, não havendo por isso a necessidade de "perder tempo" a fazer exercício. Para o ano, quando faltarem 15 dias para iniciar as férias, logo farão o exercício todo de uma vez e ficarão arrasadas mas contentes com os progressos conseguidos...
É sabido que eu sou do contra. E é por isso que caminho muito mais quando o Verão deixa de apelar para uma ida à praia e para um mergulho ou quem sabe até umas braçadas no mar...
Agora quem não se incomoda com quem corre ou anda ali mesmo debaixo do seu nariz, é o senhor lá em cima que não deixa que ninguém o incomode enquanto lê o jornal.
2 comentários:
Olá Maria Eduarda :))
Regressei de vacances, já tinha saudades (de ti pois é claro).
Andei bués nestas férias, imagina que fui ao Porto (tentar)ver os aviões e fiquei no Hotel Batalha. Como a bófia cortou o trânsito e quis ir "comer" uma francezinha ao capas negras, atrabessei o Puorto desde a Batalha até Cámpo Máior canudo. Mas regalei-me com a francezinha e o berdásco geladérrimo. Despois boltei a pé prá Batalha, eram umas 4 da matina quando cheguei ao hotel. Na manhã seguinte eram os abiões eu queria passar para Gaia a penantes pela ponte D. Maria. Quando cheguei ao início da rua que dá acesso ao tabuleiro, os sa... sa... sacristas dos bófia, cortaram o acesso aos peões, ca... ca... cá me arranjei, por ruinhas e ruelas desci até à Ribeira, mas aquilo era um mar de gente, acabei por me encarrapichar no muro de uma igreja e por entre cabeças e máquinas de filmar, fui vendo os abiões quase a roçar as águas calmas do Douro. Óspois, para retemperar as forças, apanhei um táxi para o capas e fui degustar outra francezinha, para aferir se estava melhor que a anterior e regressei a penantes.
Ah... mas fui admirando pelo caminho aquela bela cidade, praças, edifícios, jardins, gentes, etc.
Pró ano vou de avião.
Enquanto estavas no Porto de nariz para o ar a tentar ver aviões eu mergulhava nas águas do Algarve, rodeade de patos, imagina que beleza.
Ainda bem que estás de volta. Também tive saudades tuas. Beijo.
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