Quando olho para a minha amada
E ambos sorrimos por dentro sem nos rirmos
Atinjo laicamente aquilo a que os cristãos chamam
O estado de graça.
Chove lá fora,
É noite,
O vento corre doido pelo ar,
Mas cá dentro
É manhã,
Céu azul
Brisa do mar.
Eduardo Aleixo
2 comentários:
Eis mais uma sublime forma de amor.
O amor calado, cúmplice, entendido no olhar.
Belíssimo, caro Eduardo.
É simples. Bonito.Gosto muito.
Marit Soderman
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