08 maio, 2007

SORRISO POÉTICO À NOITE E À CHUVA


Quando olho para a minha amada
E ambos sorrimos por dentro sem nos rirmos
Atinjo laicamente aquilo a que os cristãos chamam
O estado de graça.
Chove lá fora,
É noite,
O vento corre doido pelo ar,
Mas cá dentro
É manhã,
Céu azul
Brisa do mar.
Eduardo Aleixo

2 comentários:

  1. Eis mais uma sublime forma de amor.
    O amor calado, cúmplice, entendido no olhar.
    Belíssimo, caro Eduardo.

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  2. É simples. Bonito.Gosto muito.
    Marit Soderman

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