Por mais que diga a mim mesma que acabou, não voltarei a reincidir contigo, não deixarei que me faças pior do que já fizeste... por mais que me diga que não vales a pena, que não vales uma das minhas lágrimas muito menos um dos meus sorrisos, sorrio sempre que penso em ti.
Nestas alturas fico tonta: não me apetece viajar sozinha, não me apetece fazer a rota do deserto senão contigo, todos os parceiros de viagem, de aventura, me aparecem como muito pouco apetecíveis. Fico com a sensação que buscam em mim a coragem que lhes falta, que bebem em mim a vontade de aventura, que contam comigo para os piores momentos que se adivinham.
E apetece-me ligar-te e dizer-te que tinhas razão, que não sei viver sem ti, que a tua loucura me faz falta, que a tua coragem me enche de orgulho, que o medo que sinto é uma adrenalina de que preciso para viver... o medo que sinto de voltar para ti a correr mal estales os dedos. è porque aprendi a viver com esse medo que não volto. Porque esse medo dá-me a adrenalina que sentia que estávamos juntos. Substituí-te pelo medo de voltar para ti.
Esta é a verdade. Quantos homens e mulheres poderão dizer isto dos seus parceiros de ontem? Quem conheces mais que seja capaz de te substituir por uma emoção?
Eu sei... mas não me ligues de novo. Senão eu volto para ti.
1 comentário:
Que pena teres de viajar.
O blogue vai sentir-se órfão.
Mas cá nos havemos de arranjar.
Se te lembrares manda um postal ilustrado.
Faço colecção.
E do deserto não tenho nenhum.
EA
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