Fly me to the moon,and let me play among the stars.
Let me see what spring is like on Jupiter and Mars.
In other words, hold my hand!
In other words, darling, kiss me!
Um blog do dia a dia, com muitas estórias, alguma poesia, música, fotografia, crítica, comentários... para desabafar, porque sem um grito ninguém segura o rojão!

Tudo o que se faz nesta vida, convém que se faça bem feito. Se for algo que exige talento pois só se deve fazer com talento ou com uma aprendizagem perfeita, daquelas capazes de deixar de boca aberta quem vê o trabalho feito... seja ele qual for.
Morreu um homem. Apenas mais um homem. Que foi amado por uns e odiado por outros. Quem o amou lembrará com certeza o que mais o marcou na oralidade e na escrita deste homem que era diferente do comum dos mortais pela cultura imensa que detinha e que sabia partilhar com todos, não se remetendo como a maior parte dos intelectuais a um pedaço de olimpo...
Certa palavra dorme na sombra
Começa a semana. Então começo por dizer que ele sempre há gente muito pouco oportunista. Ao contrário do que se diz por aí à boca escancarada... Então um tipo paga cerca de 1000,00 euros por umas fériazinhas normalíssimas na Jamaica e quando lhe sai o brinde quer vir embora, que já não tem espírito para férias? Balha-te deus Vítor não sei das quantas... olha meu, como se diz na minha terra, isso nem parece de um verdadeiro tuga! Cá para mim tens umas costelas fora do sítio! Então dão-te um furacão absolutamente de borla e tu em vez de aproveitares para fotografar e curtir uma coisa que muita gente não viverá jamais, queres é vir para junto da família e dos amigos? Balha-te deus home! Pelo menos a Sónia, essa é cá das minhas. Pagou, fica com direito a brinde e tudo... essa sim é uma verdadeira tuga, como a Maria da Fonte, que teve direito a estátua durante muitos anos num dos largos principais da cidade de S. Paulo da Assunção de Luanda!
É o título do romance de Ondjaki que estou a ler e que me transporta a uma infância bem diferente da minha, mas contendo os mesmos cheiros e cores. Digamos que eu sou a tia Eduarda da estória de Ondjaki. Aquela que viveu em Luanda no tempo dos tugas, quando os pretos eram maltratados, pelo menos segundo a informação oficial que o menino que escreve tem e que não consegue confirmar com o camarada António que trabalha como cozinheiro para a família e para quem vinte minuto é tempo para tudo e para mais alguma coisa. Aquela que vive em Portugal aonde não são necessários cartões de racionamento e onde o presidente da república pode passear a pé ao domingo sem guarda-costas, ao contrário do presidente angolano que se faz rodear do aparato de dezenas de batedores que obrigam os condutores a pararem e sair dos automóveis para que haja a certeza de que ninguém tem intenção de cometer um atentado contra o presidente dos Santos.
Considerei o conselho do Bartolomeu e a minha experiência e atravessei de novo a Ponte Vasco da Gama. Para mergulhar não no rio, mas na vida como aconselhou o meu filósofo de serviço.